Se você trabalha ou já trabalhou em um centro de distribuição, possivelmente deve ter se deparado com um AGV (Automated Guided Vehicle), ou popularmente conhecido como veículo autoguiado. Eles já vem movimentando materiais dentro das empresas há mais de meio século e se consolidaram no mercado.
Porém, uma nova solução vem ganhando destaque: os AMRs, que em inglês significa: Autonomous Mobile Robots ou Robôs Autônomos Móveis ao pé da letra!
Automated Guided Vehicle (AGVs):
O significado de AGV é veículo autoguiado. É uma tecnologia aplicada em robôs móveis que segue linhas de marcação ou fios no chão e utiliza-se de ondas de rádio, ímãs ou lasers para a sua navegação. Muito utilizadas em fábricas e centros de distribuição, costumam realizar tarefas típicas de movimentação e em geral, conectam pontos conhecidos em uma operação de movimentação de materiais. Basicamente, o AGV (Automated Guided Vehicle) segue rotas pré-definidas utilizando ímãs ou fios embutidos (fitas magnéticas) no piso, demandando sempre uma infraestrutura física para a sua circulação.
Autonomous Mobile Robots (AMRs):
Já AMR significa Robô Móvel Autônomo . Em síntese, é um veículo que utiliza sensores e processadores integrados para movimentação de materiais, de forma autônoma e sem a necessidade de guias físicos ou quaisquer outros marcadores. São capazes de navegar por mapas construídos em seu software que representam o ambiente físico. Os AMRs são tão inteligentes que podem reconhecer e, ao mesmo tempo, desviar-se de pessoas e outros objetos. Eles desenvolvem suas atividades com alto nível de segurança, independente se o ambiente é de grande circulação de pessoas e máquinas ou não. Com ajuda de recursos avançados, como inteligência artificial (IA), algoritmos, redes neurais e visão computacional, estes robôs podem executar tarefas que contemplam a melhoria contínua de processos como otimização de rotas ou predição de demanda, por exemplo.
Qual é a diferença fundamental entre um AGV e um AMR?
Desfrute das vantagens dos AMRs Automni!
Somos a única empresa brasileira a desenvolver esta tecnologia para movimentação interna de materiais em Centros de Distribuição e fábricas.
Tenha suporte, assessoria e um time totalmente dedicado a ajudar a sua empresa a obter os benefícios da tecnologia AMR.
Um AGV é muito parecido com um trem, no qual segue rotas fixas, geralmente sobre fios, trilhos ou imãs embutidos no chão. Utilizam de sensores simples para evitar colisão com pessoas ou quaisquer outros obstáculos em seu caminho.
Por demandarem infraestrutura física para navegarem, os AGVs são menos flexíveis e não permitem mudanças contínuas e rápidas nos processos, exigindo um período mais longo para sua implementação e gerando mais manutenção, já que a infraestrutura física de piso, sofre com o desgaste natural do trânsito frenético que acontece em centros de distribuição ou processos produtivos industriais.
Por outro lado, os AMRs podem se mover dinamicamente usando um mapa digital do local onde irá operar. É como um Google Maps, que não demanda intervenção humana podendo até mesmo, utilizar ou sugerir as melhores rotas para cada cenário ou tarefa, utilizando atributos de machine learning.
Além dessa diferença fundamental, outra que se destaca quando falamos de AMRs é a prevenção de obstáculos. Ao se depararem com uma pessoa ou objeto em seu caminho, são capazes de contorná-los para completar a tarefa a qual foi designado. Não consideramos aqui os impactos dessa possibilidade na produtividade de uma operação. Já os AGVs, quando estão diante de um obstáculo, não apresentam tal flexibilidade.
Vejamos, abaixo, um infográfico comparativo entre AMR e AGV:
Diferença entre AMRs e AGVs:
| AGV | AMR | |
| Flexibilidade | É mais complexo definir novas rotas e destinos. | É mais flexível e se adapta conforme o ambiente. |
| Navegação | Navega por fios, fitas magnéticas, trilhos, imãs, dentre outros. | Navegação natural, sem a necessidade de infraestrutura física. Todo o sensoriamento do ambiente é controlado pelo seu software. |
| Implementação | Antes da implementação, é necessário infraestrutura adicional. | Não há necessidade de infraestrutura adicional e tem menor tempo de implementação. |
| Segurança | Alta | Alta |
| Manutenção | Fitas e tags demandam supervisão e trocas constantes | Preventiva e de desgaste natural |
| ROI (Return on Investment) | ROI mais longo, alto custo de aquisição e manutenção. | ROI mais rápido, pois praticamente não tem manutenção e empresas estão operando o modelo de serviço (locação) Handling as a Service* |
*Handling as a Service: modelo OPEX com contrato de serviços pela operação, onde os robôs são alugados, ao invés de serem adquiridos.
Conclusão:
Em resumo, o AMR é mais sofisticado e por conta de toda inteligência embarcada, permite um tempo de implementação bastante rápido e simples – que pode variar de 4 à 6 meses, e consegue navegar com muito mais autonomia, transportando seus produtos em seu centro de distribuição, interligando processos em sua fábrica e eliminando acidentes nestas operações.
Para exemplificarmos ainda mais, desenvolvemos um vídeo que mostra como o robô “enxerga” e foi desenvolvido com bastante carinho, visando a segurança das pessoas que amamos e que interagem com eles.
Conheça a solução AMR da Automni e veja como podemos ajudar a sua operação.
