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Considerada como uma inovação aos AGVs (Automatic Guided Vehicle), o AMR, em inglês, Autonomous Mobile Robots é uma tecnologia robotizada capaz de se mover em um ambiente físico sem a necessidade de ser supervisionada por um operador. É capaz de navegar por mapas construídos em seu software que representam o ambiente físico.
Confira um vídeo de robô AMR da Automni em operação:
Dentre as vantagens desta tecnologia para uma fábrica ou Centro de Distribuição, destacamos:
- Integração com WMS (Warehouse Management System) e/ou ERP (Enterprise Resource Planning) para envio e recebimento de dados em tempo real;
- Os AMRs possuem uma inteligência própria capaz de ajudá-los a se localizar nas fábricas e centros logísticos e a partir disso criarem suas próprias rotas, enquanto que o modelo AGV precisa se movimentar a partir de trilhos ou fitas magnéticas que os direcionam em suas rotas.
- Os AMRs trabalham com total segurança em fábricas e Centros de Distribuição. São pensados e desenvolvidos para atuarem em colaboração aos seres humanos, ocupando os mesmos espaços. Se alguém estiver circulando em sua rota e próximo ao robô, ele suavemente faz uma pausa, espera o pedestre passar e, identificando que o seu trajeto está seguro, segue o seu caminho.
- A tecnologia AMR é capaz de produzir com maior eficiência, 24 horas diariamente sem intervenção humana, fazendo melhor o trabalho e com menos custo que os modelos tradicionais e o AGV.
- O AMR tem uma capacidade de se auto recarregar. Automaticamente o robô é capaz de identificar oportunidades de carregamento de sua bateria e se desloca até a estação, faz o carregamento e retorna à operação. Isso é feito em momentos de menor fluxo de trabalho e sempre evitando que a bateria fique totalmente descarregada.
- Os AMRs são de fácil implementação pois não necessitam de infraestrutura adicional para a sua implementação.
Como implementar AMRs com sucesso na sua empresa?
Acima apresentamos alguns dos principais benefícios da solução AMR, no entanto, assim como em qualquer projeto de robotização, deve-se tomar todos os cuidados necessários para se ter uma implementação exitosa.
Empresas que desejam manter-se competitivas frente aos desafios da nova economia devem encarar este desafio. Mesmo não sendo uma tarefa fácil, as implantações de soluções robóticas para a logística tem sido cada vez mais ágeis, especialmente os AMRs que não necessitam de infraestrutura adicional.
Em sua grande maioria, os projetos AMRs passam por quatro fases:
Entenderemos neste artigo as três primeiras fases que antecedem a operação robotizada.
Fase 01: Diagnóstico da Operação
Ao longo do tempo os robôs têm se tornado cada vez mais flexíveis e adequados às necessidades de uma operação. A etapa de diagnóstico envolve entender as operações logísticas dos centros de distribuição e armazéns para identificação de oportunidades de robotização. Nesta fase é feito um estudo preliminar para entender a capacidade operacional dos Centros de Distribuição, o layout da operação, produtividade por operador, tecnologias ativas nas fábricas, dentre outras informações relevantes. Em geral, esta fase envolve poucos membros da empresa, como diretores e gerentes da área de logística.
Com estes dados em mãos, os engenheiros de implantação fazem um estudo e apontam um potencial de redução de custo e é calculado o ganho mensal ou o retorno sobre o investimento, bem como apresentam como a solução pode ser implementada ao longo das próximas fases do projeto.
Importante ressaltar que nesta fase é fundamental que os líderes das empresas que estão implementando uma solução robotizada tenha sanado as principais dúvidas:
- Economia mensal estimada, sem taxa de implementação;
- Prazo para o retorno sobre o investimento (payback), se o modelo de negócio considerar taxa de implementação;
- Potencial de redução de custo e aumento de receita.
Havendo potencial de retorno sobre o investimento e/ou economia mensal estimada, avança-se para a segunda fase.
Fase 02: Detalhamento do Projeto:
Uma vez que há estudos que mostram potenciais de retorno sobre o investimento ou economia estimada, avança-se no detalhamento do projeto de engenharia, a qual é uma fase de preparação para a implementação da solução AMR. Esta fase envolve um esforço maior de ambas as equipes (cliente e fornecedor), bem como times envolvidos no projeto. Na Automni, o resultado do detalhamento é o projeto de engenharia e o projeto de segurança (que é desenvolvido à parte pela sua grande importância).
- Projeto de Engenharia:
Desenvolver um projeto de engenharia antes mesmo da implementação e operação de uma solução robotizada é fundamental para ter sucesso em uma operação robotizada. Os projetos de engenharia devem englobar:
- Definição de milestones e cronogramas: ter cronogramas claros e etapas bem definidas é fundamental para a tomada de decisão. Nesta etapa é importante ter a definição das atividades, o cronograma, as etapas a serem executadas e os responsáveis.
- Infraestrutura de TI: essa etapa da fase de preparação consiste na configuração de todos os pré-requisitos de rede e do WMS. Em geral, são realizadas reuniões entre o time de TI das empresas para alinhamentos e orientações a respeito da infraestrutura necessária para implantação das soluções.
- Operação e Facilities: para o sucesso do projeto, são imprescindíveis as seguintes atividades:
- Espaço e infraestrutura para o carregamento das baterias: algumas transpaleteiras são movimentadas por baterias comuns de chumbo-ácido que, dependendo da quantidade, demandam tratativa adequada para serem carregadas, em uma sala de baterias. Em outros casos, especialmente os robôs operados por baterias de lítio não possuem esta necessidade.
- Comunicação com os turnos: afim de promover aos funcionários que irão conviver com os robôs o sentimento de segurança e engajamento positivo com a tecnologia AMR é importante dedicar esforços para a conscientização e comunicação adequadas sobre os benefícios da tecnologia autônoma para os mesmos em todos os turnos em que há a operação robotizada.
- Adequações de infraestrutura: em geral os AMRs não possuem a necessidade de infraestrutura adicional, no entanto é importante ressaltar que há distintas operações e algumas situações específicas é necessário adequação, diferentemente da tecnologia AGV, a qual é necessária uma infraestrutura adicional em praticamente todas as operações.
- Projeto de Segurança:
A segurança é um dos principais objetivos do projeto de automação com o qual se pretende eliminar completamente os acidentes e incidentes na operação de movimentação em armazéns e fábricas. Antes da assinatura do contrato é importante ter um Projeto de Segurança contendo a apreciação de riscos de acordo com as seguintes normas:
- ISO – 12100: Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução de riscos;
- ISO – 13849: Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança;
- ISO – 3491-4: Veículos industriais — Requisitos de segurança e verificação. Parte 4: Veículos industriais sem condutor e seus sistemas.
- NR12: norma regulamentadora que dispõe sobre prevenção de doenças e acidentes com a utilização de máquinas e equipamentos.
As atividades na fase de preparação relacionadas à segurança serão para tratar os riscos identificados no Projeto de Segurança. Entre essas atividades estão por exemplo a sinalização do piso e a instalação de avisos.
Antes mesmo da assinatura de um contrato de prestação de serviços em automação logística, a Automni desenvolve em parceria com o time de segurança de seus clientes um extenso projeto de segurança. Este projeto visa garantir que serão tratados todos os riscos da operação a ser robotizada. Neste estudo são levantados todos os riscos e como eles serão neutralizados. Também são apresentados os sistemas de segurança utilizados para neutralizar os riscos.
Fase 03: Implementação
Esta talvez seja a fase mais esperada para uma empresa que deseja ter uma logística mais eficiente, segura e moderna. Em geral, a primeira atividade a ser executada pelo time de engenheiros na fase de Implementação é a criação de um mapa de navegação virtual da operação. Envolve basicamente 3 processos:
- Mapeamento e comissionamento virtual: essa atividade, em geral, é executada através do escaneamento de todas as regiões, posições e corredores da área onde os robôs irão operar. O resultado dessa atividade consistirá em um mapa virtual 3D, utilizado pelo sistema de navegação autônoma, com descrição de todos os pontos de interface dos robôs (coleta, entrega e carregamento da bateria) e correlação com os endereçamentos sistêmicos utilizados na comunicação com o WMS.
- Instalação do servidor e de sistemas periféricos: nesta fase, os sistemas e dispositivos necessários à detecção dos paletes e acionamento dos robôs são instalados e configurados. Além disso, geralmente se instala o servidor e os carregadores dos robôs.
- Ramp Up: durante o ramp-up da operação, geralmente é feito o transporte dos robôs autônomos para a operação na empresa e é feita a instalação e integração dos mesmos com a operação.
- Operação com acompanhamento e treinamentos: nesta etapa da implementação, em geral os engenheiros acompanham a operação, com o objetivo de realizar as seguintes atividades:
- Treinamento de utilização para o usuário do sistema.
- Treinamento de segurança, para os colaboradores que irão dividir o mesmo espaço que os robôs.
- Operação assistida, com supervisão de engenheiros especializados até que se atinja estabilidade satisfatória para a transição para assistência remota.
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Acima apresentamos 3 grandes passos importantes que um gestor que está liderando um processo de robotização de soluções AMRs em sua empresa deve estar atento. Seguir estes processos, colaborando no envio dos dados e ter a ciência de que todos os parâmetros estabelecidos nos projetos de engenharia e de segurança sejam seguidos, a possibilidade de êxito na implementação dos robôs AMRs se tornam maiores.
Importante ressaltar também que durante a implementação muitos testes e adequações no projeto são necessárias afim de garantir que os AMRs trabalhem com a sua capacidade previamente estabelecida no projeto de engenharia.
Na Automni, todo este trabalho de consultoria é feito antes mesmo do fechamento do contrato de prestação de serviços pelos nossos Engenheiros de Aplicação e não há nenhum custo para o cliente, o qual conta com:
- Diagnóstico da operação real;
- Projeto de segurança;
- Projeto de engenharia.